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Geografia - Prof. Marcelo de Almeida

Alunos e alunas, por gentileza, enviar a atividade proposta para esse e-mail:

Na identificação do e-mail, colocar seu nome completo e a série a que pertence.

Bons estudos!

Habilidade:

Analisar as divisões regionais do IBGE e outras propostas de regionalização tais como: os Complexos Regionais ou Regiões Geoeconômicas e descrever as características culturais, econômicas, naturais, políticas e sociais de cada região brasileira.


O que é para ser feito.

Pessoal, após fazer a leitura da Contextualização a seguir, vocês deverão fazer um resumo das principais características das 3 regiões geoeconômicas do Brasil:

1- Amazônia; 2- Centro-Sul; 3- Nordeste.

As respostas devem ser enviadas no e-mail 1972marceloalmeida@gmail.com


Contextualização

As Regiões Geoeconômicas do Brasil


Relembrando o conceito de regionalização:

Frequentemente, ouvimos falar de uma “região” ou outra do espaço. Mas o que isso significa? Por que será que as pessoas dividem o espaço em regiões? Afinal, o que é regionalizar?

Regionalizar é dividir ou classificar o espaço geográfico a partir de critérios específicos. Assim sendo, eu posso classificar qualquer porção do espaço em várias áreas conforme uma característica que eu tenha escolhido antes.

Por exemplo: vou regionalizar a área da minha casa. Para isso, vou escolher o critério da minha regionalização, que será: os locais onde eu posso brincar. Dessa forma, a região que envolve os locais onde eu posso brincar abrange o meu quarto, a sala, a varanda e o quintal. Já a outra região, a dos lugares que eu não posso brincar, envolve o banheiro, o quarto dos meus pais e a cozinha. Temos, portanto, diferentes regiões de um mesmo espaço, que é a minha casa.

Semelhantemente, acontece com o Brasil, por exemplo.


A divisão regional oficial do Brasil é aquela estabelecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo composta por cinco complexos regionais: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul. No entanto, além dessa regionalização do território nacional, existe outra divisão regional (não oficial), conhecida como regiões geoeconômicas do Brasil: a Amazônia, o Nordeste e o Centro-Sul. Os critérios adotados para a delimitação dessas três regiões foram os aspectos naturais e, principalmente, as características socioeconômicas.


As regiões geoeconômicas do Brasil não seguem os limites das fronteiras dos estados, visto que seus critérios mais importantes são os aspectos sociais e econômicos, havendo grande dinamismo na delimitação espacial.


Portanto, alguns estados brasileiros estão inseridos em diferentes regiões: a porção norte de Minas Gerais é parte integrante da chamada região Nordeste, e o restante do estado está localizado no complexo regional Centro-Sul; o extremo sul do Tocantins localiza-se na região Centro-Sul, e o restante do seu território faz parte da região da Amazônia; a porção oeste do Maranhão integra a região da Amazônia e a sua porção leste está localizada no complexo regional nordestino; Mato Grosso integra a região Centro-Sul (porção sul), além da região da Amazônia (porção centro-norte).


Mapa das regiões geoeconômicas do Brasil:

1- Amazônia; 2- Centro-Sul; 3- Nordeste


Formada por todos os estados da região Norte, além do Mato Grosso (exceto sua porção sul) e oeste do Maranhão, a região da Amazônia corresponde a 60% do território nacional, abrangendo toda a extensão da Amazônia Legal. Apesar de possuir a maior área, esse complexo regional abriga a menor parcela da população brasileira - aproximadamente 7% do total.


No que se refere ao clima, esse é quente e bastante chuvoso. E quanto à vegetação, a Floresta Amazônica é a de maior predominância.


As principais atividades econômicas desenvolvidas na região da Amazônia são: extração mineral, agropecuária e extrativismo vegetal. O setor industrial é pouco desenvolvido, tal segmento econômico destaca-se em Manaus.


O complexo regional do Centro-Sul é formado pelos estados das regiões: Sul, Sudeste (exceto o extremo norte de Minas Gerais) e Centro-Oeste (exceto o centro-norte de Mato Grosso), além do extremo sul do Tocantins. Essa região corresponde a aproximadamente 22% do território nacional, e abriga cerca de 70% da população brasileira, razão pela qual é considerada como a região mais populosa e mais povoada do país.


A região Centro-Sul é a mais desenvolvida, economicamente, do Brasil, uma vez que é a principal responsável pelo Produto Interno Bruto (PIB) nacional: cerca de 75% do PIB brasileiro. Sua economia é dinâmica, apresentando um elevado grau de industrialização. As principais atividades econômicas são: agropecuária moderna, variados segmentos industriais dotados de um efetivo aparato tecnológico, bancos, desenvolvimento de pesquisas científicas, serviços diversos, etc.


Esse é o complexo regional que concentra a maior parte da renda nacional, além de apresentar os melhores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país.


Composto por todos os estados nordestinos, além da porção norte de Minas Gerais, a região geoeconômica do Nordeste corresponde a aproximadamente 18% do território brasileiro, sendo, portanto, o menor complexo regional.


O território nordestino apresenta contrastes naturais e disparidades econômicas entre as áreas litorâneas: urbanizadas, industrializadas e, economicamente desenvolvidas. Porém, no interior, há o predomínio de um clima semiárido e grandes problemas socioeconômicos.


As atividades econômicas mais relevantes são: cultivo da cana-de-açúcar, algodão, arroz, cultivo irrigado de frutas, extrativismo vegetal, pecuária extensiva e de corte, indústrias têxteis, produção de petróleo (Bahia e Rio Grande do Norte) e o turismo.

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